Terceira e última parte:
Certo dia, uma amiga veio ao Japão a trabalho e pediu que eu a acompanhasse a um shopping para comprar roupas.
Como era de se esperar, passou-se um bom tempo até ela encontrar algo que lhe agradasse, quando virou para mim e perguntou:
Certo dia, uma amiga veio ao Japão a trabalho e pediu que eu a acompanhasse a um shopping para comprar roupas.
Como era de se esperar, passou-se um bom tempo até ela encontrar algo que lhe agradasse, quando virou para mim e perguntou:
"Por que o local de fabricação está sempre escrito em inglês?"
Eu, que já estava cansado, respondi:
"Deve ser algo importado do exterior ou exportado do Japão!"
Mas quando chegou em casa e olhou melhor, encontrou uma etiqueta escrito "Made in China". Ela ficou aos prantos, pois havia economizado dinheiro comendo macarrão instantâneo durante dias só para comprar roupas japonesas e acabou levando um produto chinês!
Eu não pensei duas vezes e disse:
Eu não pensei duas vezes e disse:
"Vamos devolver!"
E ela:
"Tem como devolver? Com a justificativa de que é chinês?"
"Hmm... Quanto a isso... Vamos dizer que está pequena!"
"Hmm... Quanto a isso... Vamos dizer que está pequena!"
Sem um argumento convincente, voltamos a loja, e eu, com meu japonês capenga, me esforcei o máximo para explicar a situação. Estava até tremendo de nervosismo. Mas então a vendedora disse, sorrindo:
"Não há problema algum, senhor.
Se o produto não é do seu agrado, aceitamos a devolução agora mesmo!"
Se o produto não é do seu agrado, aceitamos a devolução agora mesmo!"
E me devolveu o dinheiro. Após isso, nos acompanhou até a saída da loja e disse:
"Muito obrigada!",
ao mesmo tempo que abaixava a cabeça.
Porém, minha amiga ficou com um certo remorso e disse:
Bom, eu não entendo de moda, mas reconheço que as roupas fabricadas lá são, de fato, muito bonitas. Mas mesmo assim não sei se vale o sacrifício de passar dias a fio comendo Kinojo!
Mas claro, o que mais chama atenção é o tratamento dado ao casal chinês. É muito diferente do que estamos acostumados a receber por aqui, é outro padrão de atendimento.
E olha que não se trata de uma loja de elite, já que ela se submeteu a uma dieta de macarrão instantâneo para comprar uma peça de roupa!
Pois é, mas no Japão é assim. Tratam os clientes como reis, mas sem pegar no pé.
Diferente daqui, que quando perguntamos:
recebemos a resposta/pergunta:
Porém, minha amiga ficou com um certo remorso e disse:
"Vamos olhar a loja de novo? Pode ser que tenha algo que eu goste."
Voltamos, então, ao interior da loja, e a mesma funcionária nos recepcionou novamente, curvando-se como fizera antes. Sob seu olhar atencioso, procuramos por alguma outra peça de roupa, até que minha amiga se decidiu e comprou uma blusa, agora com etiqueta "Made in Japan".
Bom, eu não entendo de moda, mas reconheço que as roupas fabricadas lá são, de fato, muito bonitas. Mas mesmo assim não sei se vale o sacrifício de passar dias a fio comendo Kinojo!
Mas claro, o que mais chama atenção é o tratamento dado ao casal chinês. É muito diferente do que estamos acostumados a receber por aqui, é outro padrão de atendimento.
E olha que não se trata de uma loja de elite, já que ela se submeteu a uma dieta de macarrão instantâneo para comprar uma peça de roupa!
Pois é, mas no Japão é assim. Tratam os clientes como reis, mas sem pegar no pé.
Diferente daqui, que quando perguntamos:
"Oi, você tem um número maior?"
recebemos a resposta/pergunta:
"Qual o seu nome? ^_^"
(Retirado da Terça Insana!)
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