O resultado não foi surpreendente, digamos assim:
- Kanji (41%)
- Gramática (32%)
- Expressões (10%)
- Partículas (8%)
- Outros (4%)
- Pronúncia (2%)
Que kanji é complicado isso todos sabem, não é mesmo? Não vou dizer que isso não é verdade, pois eu mesmo penei bastante pra aprender! Mas é errado achar que os nativos não têm essa mesma dificuldade, pois eles só conseguem a "proeza" de memorizar 3000 ideogramas com muita dedicação e disciplina.
Então a conclusão é simples: se até eles, que vivem 24 horas por dia imersos nos kanjis, precisam se esforçar pra aprendê-los, imagina nós?
Mas digo isso não pra assustar, obviamente; muito pelo contrário. De nada adianta criar uma ilusão seguida de frustração, não é mesmo? Por isso prefiro expor a realidade e deixar claro que, se você almeja adquirir um bom conhecimento do idioma, vai precisar se dedicar, mas posso garantir que a satisfação obtida com a realização do objetivo é tamanha que qualquer esforço vai valer a pena.
Como diz a letra da música 『終(おわ)わりなき旅(たび)』, do Mr.Children:
『高(たか)ければ高い壁(かべ)のほうが登(のぼ)ったとき気持(きも)ちいいもんな』
"Quanto mais alta a parede, melhor é a sensação quando escalada, não é?"
"Quanto mais alta a parede, melhor é a sensação quando escalada, não é?"
É.
Eu mesmo, de vez em quando, olho pra um artigo em nihongo e penso:
"Meu, como é que eu consigo ler esse monte de códigos?!"
Aí lembro das folhas e folhas de cadernos em que escrevia os kanjis repetidamente, até mesmo nas férias (lá não tem moleza nas férias, dá-lhe tarefa!), e por mais que na época fosse uma tarefa árdua, hoje penso:
"Valeu a pena."
:)
Um comentário:
Sempre vale.
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