quarta-feira, 11 de março de 2009

Iniciantes - Pronúncia; parte 3

Dando continuidade ao tópico sobre pronúncias, vamos ver mais algumas características da língua japonesa.

Já destacamos o fato de ser um idioma relativamente carente de fonemas, o que torna a sua pronúncia bastante simples.

Um outro ponto que merece nossa atenção é que, de modo geral, a pronúncia das palavras não se distancia da maneira como são escritas.

Isto signfica que, felizmente, praticamente não há variação de pronúncia das letras. Diferentemente do português, em que uma única letra pode ter dois ou três sons distintos, no japonês, a letra A (あ), por exemplo, sempre tem som de A, KE (け) sempre soa como KE e assim por diante.

Mas como toda regra tem exceção, vamos ver em quais casos a pronúncia se difere um pouco da escrita.

São basicamente apenas dois:
  1. Quando há a junção das consoantes B, G, H, K, M, P, R, S, T com a sílaba "EI".
    Neste caso, a vogal "I" não é pronunciada. Ao invés, ela prolonga o som de E.
    Exemplo: o nome feminino Keiko.
    A pronúncia correta é /'kē.ko/. Esta pequena modificação na pronúncia é símbolizada pelo mácron.
  2. Junção das consoantes B, D, G, H, J, K, M, N, O, P, R, S, e T com a vogal U.
    Exemplo fácil: o conhecido Aikidô poderia ser escrito como Aikidou, mas sua pronúncia é /ai.ki.'.dō/

Há também o caso das partículas, mas aí é assunto pra outro post!

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